Guilherme Dias

Uma perda de tempo total. Cenas desnecessárias, personagens estranhos (Não é explicado nada sobre ninguem praticamente), história sem nexo. No começo do filme pensei que o amigo do protagonista iria pular a cachoeira e quebrar o pescoço, fazendo com que ele carregasse a culpa e o trauma pelo resto da vida. Mas daí eu pensei, quem C435lhos joga poker numa cachoeira? Depois ele vai pra meditação pra curar o vício ou pq está no fim? Ainda um mistério. Quando chega no apartamento uma mulher treinando box, não se sabe se é esposa ou filha. Aí aparece outra moça sem sal e pede uma fortuna de dinheiro. A filha dele que até então era desnecessária, passa a virar sherlock holmes, e descobre por acaso os exames do pai, que está morrendo. Daí o cara marca um poker, a partida do século. Mas não tem nada de poker no filme, uma mísera mão. Mas tem uma corrida alucinante que dura mais que o poker no filme. Em certo momento os personagens começam a fazer revelações bombásticas, uma delas é que um dos amigos está corneando o protagonista com a esposa que eu achava até o momento que era filha. Daí chegam os bandidos que conseguem entrar na casa com o sacrifício do imbecíl que não quis falar a senha do portão, e morreu esmagado pelo mesmo. E é isso, a melhor cena do filme de ação é o portão amassando o cara que morreu a toa. E é disso que se trata, um filme à toa. Sem sal, sem profundidade. O protagonista morre de cancer, e em duas horas de cenas apenas mostrando ele fazendo a mesma cara, não conseguem cativar quem está assistindo nem pra falar, porra esse cara não deveria morrer. Quando o filme acabou eu pensei, não, deve ter mais alguma coisa, cade o poker, cadê a ação do filme? Enfim, não tem poker, não tem ação, não tem mistério, não tem relação pai e filha, não tem nada. Talvez seja algo mais profundo e a minha mente ainda não esteja pronta pra entender. Ou talvez seja um filme feito pras gerações atuais, líquidas e rasas. Não sei.