A série entrou como novidade na Netflix agora em Outubro de 2024. Gosto do ator principal, Júlio Andrade, competente e talentoso. Na minha opinião a série começa verossimil e levando a acreditar no drama, focado nas injustiças previsÃveis, mas mantendo o arco dramático esperado... porém, os episódios seguem e tudo de ilusório ou sonhador vai se transportando para a série, com direito a festa para o filho do protagonista, com os presos fazendo bolo e hambúrguer e pintando as paredes do pátio da detenção e o próprio protagonista se torna um "herói" numa espécie de liga da justiça, com os presos vestindo, ternos e roupas diferentes, como se fossem capas com super poderes.
Toda a trajetória de acesso ao presidio, humilhação e exposição inicial, parece ser uma carta branca, para a personagem do Júlio Andrade se vê merecedor de alguma "justiça" e agarrada com unhas e dentes como um prêmio e não exatamente como as consequências absurdas do suposto erro acusador e aà seguir passando por cima das hierarquias naturais dentro de uma comunidade carcerária e até da direção oficial do lugar, num tempo recorde e sem nenhuma estrutura ou financiamento de facções que seguram e mantém em pé toda uma estrutura criminal.
São muitas situações de uma fantasia, ao meu vê descabida e que logo de cara, me tirou a espectativa de alguma semelhança com o filme Carandiru,
Bom, ainda estou na primeira temporada, já vi que as camadas de coisas beirando o ridÃculo, são muitas, então não vou prosseguir listando, para não dar spoiler, mas sigo meio confusa e um pouco cética que melhore.