Andy Muschietti dirigiu essa adaptação da obra de Stephen King apresentando uma maravilhosa otografia, tendo como destaque a estética dos anos 1980. Individualmente, acho que o filme falhou no quesito medo, porém é salvo pela aventura vivida pelos personagens. Jaeden Lieberher e Nicholas Hamilton são impecáveis na atuação, e Sophia Lillis encanta os espectadores com seu estonteante talento para a atuação.
O longa metragem deveria ser mais longo, assim como It, de 1990, para que houvesse mais tempo para explorar os relacionamentos entre os personagens. Gary Dauberman, Cary Joji Fukunaga e Chase Palmer acertaram em não adaptar algumas tramas para o filme, pois o livro possui temas extremamentes sensÃveis que tornariam o filme inassistÃvel. No entanto, já que decidiram pegar leve, poderiam haver cenas menos violentas e desnecessárias no enredo.
Se eu fosse o diretor, eu selecionaria atores etnicamente divercificados, pois o único personagem de cor é Mike (Chosen Jacobs), e Stanley (Wyatt Ollef) poderia ser interpretado por um ator semita. Além de que o filme poderia evitar as falas socialmente desrespeitosas, e deixar claro que o personagem Richie (Finn Wolfhard) é homossexual.
Por fim, o filme acaba sendo muito rápido em comparação ao livro, mas apresenta uma magnÃfica cena de encerramento, ignorando o fato que crianças se automutilaram, deixando um gancho para o próximo filme.