Najla A. Ferreira

Assisti a "Nosso Amigo Extraordinário" e me emocionei profundamente. Este filme, repleto de delicadeza, explora a solidão, o envelhecimento e as relações humanas, convidando-nos a refletir sobre as transformações constantes em nossa sociedade. É uma obra sensível, impactante, que toca nossos sentimentos, instigando a reflexão sobre a solidão, o abandono, o envelhecimento e as relações familiares. A mensagem que ressoa no filme é poderosa: precisamos enxergar além das doenças e dos problemas físicos. Cada pessoa é única e especial à sua maneira. O desafio, embora não seja fácil, está em praticar essa visão diariamente. A narrativa nos conduz por diversas situações, utilizando a metáfora do ET como centro, representando alguém nascido da solidão e do abandono. Um ser estrangeiro que chega para dissipar o isolamento de três pessoas idosas, abordando também os sintomas do envelhecimento, como o esquecimento e a degeneração dos neurônios. Recomendo vivamente este filme, pois vai além do entretenimento. Ele nos convida a sentir, refletir e considerar a vida em nossa sociedade que, longe de ser mais um país de jovens, enfrenta o desafio do envelhecimento. Desafia estereótipos associados à velhice e destaca a importância de valorizar o conhecimento e os saberes acumulados ao longo dos anos.