Este disco me proporciona sentimentos maravilhosos e tristes ao mesmo tempo. Maravilhosos pois é um álbum extremamente bom e poderoso, e triste pois me lembra do que aconteceu com Christina na época do seu lançamento. Tantos comentários negativos e injustos, muitos inclusive sem o menor cabimento, vindo de pessoas que muitas vezes nem se davam o trabalho de ouvir, só surfavam na onda dos outros.
É um álbum sensacional, bem a frente do seu tempo, uma vez que sua estética e as letras das músicas conseguem ser ouvidas inclusive nos trabalhos atuais de outros artistas. Ele envelheceu muito bem.
Christina é uma artista única. Prova que consegue cantar qualquer estilo. É uma pena um trabalho tão bem produzido como este não ter conseguido o reconhecimento que deveria.
Com Bionic, Christina nos leva a um universo futurista, sexy, e libertador que poucos artistas pop conseguem nos levar. Ouvi-lo hoje em dia e pensar o quão bom teria sido se tivéssemos visto um clipe de "Bionic", "Desnudate", "Glam", ou "Monday Morning" é de cortar o coração. Destaque absoluto para "Birds of Prey", sensacional e misteriosa, mostrando que Aguilera consegue fazer ótimas músicas mesmo com uma voz mais baixa.
É inegável a relevância deste trabalho. Que mesmo depois de anos, ainda é lembrado, seja pelo lado positivo ou negativo. Isso sim é um bom significado de ser a frente do seu tempo. Vida longa a Bionic.