Achei o filme ótimo, mas vamos aos pontos
É importante mencionar como o roteiro e direção foram os pontos fortes do filme e não por acaso o filme pode ser muito bem relacionado com o momento de pandemia que vivemos, e creio que não foi por acidente.
A construção dos personagens não é o ponto forte, mas entende-se a conexão de John e Ali por conta do filho, Nathan e todas as motivações pertinentes à famÃlia. Não achei necessário dizer o motivo da briga entre os dois, mas sendo mostrado, isso poderia ter sido feito de forma mais sutil, e não de forma escancarada pelo pai da Alli, e ainda mais na parte final da trama, quando não era mais necessário. Achei que a briga de John, que acaba em uma morte, alteraria mais o personagem, o que não ocorreu.
O ponto alto do filme pra mim, não é mostrar o caos, as mortes, mas sim a solidariedade das pessoas em meio a tudo. E isso é feito de forma fantástica, desde o rapaz armado ajudando Alli e Nathan à enfermeira. Clara alusão ao momento de pandemia e a solidariedade do ser humano.
Os arcos do filme são bem fechados, tanto que começo, meio e fim do filme são sutis. Só achei desnecessário mostrar 9 meses depois, com o portão do bunker abrindo e mostrando o mundo pós apocalÃptico. O filme poderia ter terminado nos áudios dos bunker ao redor do planeta.
Pontos positivos: Efeitos especiais ótimos. Boas atuações, ainda mais por parte de Morena Baccarin (Alli). Os picos de ações terminam com ações de solidariedade, e foi feita de maneira muito bem trabalhada.
Pontos negativos: Roger Dale Floyd (Nathan) destoa em alguns momentos, mas não prejudica. Final do filme não precisava mostrar a cena pós apocalÃptica, pois não acrescentou em nada.