Lauane Barreto Souza

Um filme que conversa com a alma!! Daddio não é apenas um filme — é um espelho. Um retrato honesto, cru e profundamente humano das dores, das escolhas silenciosas e das contradições emocionais que tantas mulheres vivem. Em um simples trajeto de táxi, o filme revela mais sobre o ser humano do que muitos dramas inteiros conseguem em duas horas. Ele mostra que ninguém está imune ao erro, à carência, ao desejo de ser amado — mesmo nas circunstâncias mais difíceis. Não somos os primeiros nem seremos os últimos a viver amores complicados, decisões difíceis ou relações partidas. O que Daddio nos ensina, com delicadeza e firmeza, é que julgamento não transforma, mas o acolhimento sim. Mais do que uma história sobre um relacionamento com um homem casado, é uma reflexão sobre solidão, esperança, culpa e amor-próprio. É um convite à empatia — consigo e com o outro. Se você está vivendo algo parecido, ou já viveu, talvez esse filme mexa com feridas que você tentou esconder. E tudo bem. Porque a arte serve justamente pra isso: nos lembrar que somos humanos. Que não estamos sozinhos. Que merecemos ser inteiros. Simplesmente necessário!!!