Como uma fã de horror, me senti na obrigação de fazer uma resenha elaborada para outros fãs de horror.
Quando comecei a ler “o paciente”, meu objetivo era tremer na base. Eu queria ler algo que me desestabilizasse, que me deixasse enjoada como quando li “sob a redoma” e Júnior fez o que fez com aquelas garotas. Resumidamente, queria algo que me chocasse, despertasse revolta e, principalmente, horror.
Acontece que não tive essa experiência. O paciente é um livro muito mais misterioso do que assustador. Parece muito com um episódio das lendas urbanas do gugu (eu ri escrevendo essa parte). E todo mundo que tem mais de 18 anos sente um pouco de medo dessas lendas, mas no final elas são apenas isso: lendas. E por mais que o autor tente nos convencer do contrário, não foi eficaz, bem pelo contrário. Do meu ponto de vista, o Dr. era um maluco como o paciente dele, que sabe se Deus se existiu, e o livro deixa margem para essa conclusão.
Enfim… como uma amante do gênero, me senti traída. Isso é mais um thriller psicológico e misterioso que de terror.