Um filme fantástico, com Hopkins em estado de graça. Para corações fortes. Triste, emocionante, onde o espectador é enredado numa trama onde realidade e imaginação se misturam, numa narrativa que parte da visão do personagem "pai" que, em ritmo de suspense crescente, vai perdendo a sanidade. Mas, apesar do enredo, em nenhum momento cai no caricato ou no dramalhão. O final é um soco no estômago. Olivia Colman, a filha, está brilhante, num papel digno de prêmios. Quanto a Hopkins, o Oscar deve ser barbada. Para ser visto e revisto.