O Vento levou é uma pintura de mestre. Seus criadores foram pioneiros em muitos aspectos. Eu o vi pela primeira vez no relançamento de 1967 "na magia de 70 milÃmetros e do som estereofônico". Contrariamente aos tipos de puristas que não deixariam nem limpar a Capela Sixtina, não notei nenhum estiramento nem deformação. Se faltava um cacho do chuca-chuca da tia Pittypat ou a bainha da anágua da Suellen, isto não fez falta. O filme para mim foi atemporal. Ficou marcada também a música de Max Steiner, a fotografia em technicolor que não será nunca mais igualada e a atuação, sobretudo da Vivien que se fundiu com a personagem e hoje se fala de Vivien e Scarlett como se fossem a mesma coisa. "Un Chef-d'Oeuvre".