Afonso Martins

Como íntimo da Parapsicologia, tendo assistido e praticado TVP (Regressão de Memória), inclusive, workshop com o Psiquiatra americano Brian Weiss (autor do livro "Muitas Vidas, Muitos Mestres", posso dizer que o roteiro desse filme e um dos que mais se aproxima das práticas fenomenológicas de acessar os escaninhos do inconsciente. Ressalva: os métodos utilizados pelo diretor ou pelos personagens no enredo podem não ser os mais adequados, compatíveis e / ou usuais, mas os resultados alcançados narrados, beiram à realidade de uma experiência válida. Alguns tentam por estímulos químicos. Eu recomendaria caso alguém se sinta tentado, a indução ao transe sempre sob a supervisão de um operador capacitado. Acessar traumas e bloqueios pode incorrer em riscos sem a devida supervisão. Eu daria nota 3.5 / 4, mas como eu gostei do filme e não vi nenhum outro que o suplantasse na abordagem do tema, darei 5 estrelas. Recomendo também a assistirem "Viagens Alucinantes, com William Hurt: Respeitado cientista e professor de psicologia Edward Jessup decide combinar suas experiências em tanques de privação sensorial, com poderosas drogas alucinógenas, convencido de que isto poderá ajudar a desbloquear diferentes estados de consciência. As experiências são um sucesso no início, mas quando Jessup continua seu trabalho começa a experimentar alteração do estado mental e também físico.

Ação, emoção, arte, catarse, música marcante e aquele gostinho de quero mais. Arrastando um sinistro caixão pela fronteira mexicana, Django só tem uma motivação: vingança. O "cadáver" terá atuação decisiva no cumprimento de sua missão. Franco Nero dirigido por Sergio Corbucci e música de Luis Enríquez Bacalov

Resumindo em uma única palavra: inesquecível. Está entre os filmes que eu não canso de assistir. Me identifico muito com cenários, canções, personagens, emoções e drama. É quase como, se eu estivesse assistindo à minha própria jornada.

Conseguiu preencher espaços vazios deixados por outras obras sobre os fatos e a biografia de Júlio Cesar. Boas interpretações, com destaque para Christopher Walken. A atriz Samuela Sardo (Cleópatra), me cativou com sua beleza singular, sem a ostentação de Elizabeth Taylor, na luxuosa superprodução, com Richard Burton, no papel de Marco Antônio. Antes de assistir à esta série editada em filme de longa metragem, eu ficava com a versão interpretada por Charlton Heston, como Marco Antônio, que focava também nas guerras comandadas por ele contra os matadores de Cesar, e suas legiões. A crítica não foi nada benevolente com o filme de Heston de 1970, mas eu gostei por detalhes abordados. Um pedacinho aqui, outro acolá e está minissérie juntou um pouco de cada um deles.

Difícil descrever em palavras. Os incautos ou apressados poderiam dizer que é lento e longo, pois, é aí, que está o grande segredo do magnetismo que prende o espectador de gosto apurado que não está só a fim de assistir a uma aventura descompromissado porém de gosto duvidoso. Uma expressão, um olhar, uma mosca importunando um pistoleiro sonolento... Sergio Leone, o grande diretor da trilogia dos dólares, juntamente com Bertolucci, tem a receita certa para prender o amante de um bom faroeste, mesclado de boa ação e drama. Bronson e Fonda estão magníficos. E Robards?... E Wood Strode?... Cardinale - todo o excelente elenco se superou. Inesquecível! É daqueles filmes que ao término você se sente extasiado, não vendo a hora de o assistir outra vez. Bem, o roteiro... você mesmo o irá julgar de acordo com a sua sensibilidade. O lançamento é de 1969 - do elenco somente a tunisiana Claudia, ainda está entre nós, aos 82 anos.