Terminei de ler o livro e, devo dizer, foi uma decepção. Vi tantos elogios que fiquei animada como uma leitora de suspense em busca de bons livros; não foi o caso. Conforme avançava nas páginas, o decorrer da história se mostrou tedioso e me senti lendo um romance dramático — e, sério, põe dramático nisso —, ao ponto de eu revirar os olhos a cada capÃtulo. Normalmente, suspenses costumam colocar pitadas do mistério no decorrer dos capÃtulos, o que, extremamente, não foi o caso. Relatava mais uma "cura" ou "salvação" que, em certo ponto, era uma chatice sem fim. As revelações dos personagens sobre a Alicia eram sem graça e não agregava em nada, incluindo o passado infantil dela que, definitivamente, não teve tanto impacto como foi dito que seria. Em determinado ponto, se tornava óbvio as intenções nada boazinhas, mas sim indiscutivelmente perturbadas, ao ponto de qualquer um notar isso. O grande plot não foi tão grande assim, assustadoramente sem graça e ânimo e não dá pra entender porque tantas pessoas se surpreenderam com algo tão, bom, nhe. Uma boa comparação de enredo parecido é o livro "Ex-Mulher" que teve pontos bem mais impactantes no decorrer da trama do que "A Paciente Silenciosa" em toda sua narrativa. Em defesa de ser o primeiro livro do autor, não é uma boa comparação, pois tinha tudo pra ir bem, o que não foi o caso. Considero "A Garota do Lago" de Charlie Donlea, muito mais centrado no mistério, o suspense e as reuniões de pistas até pequenos plots que animavam toda a leitura. Além de personagens muito mais ativos e trabalhados. Definitivamente, me decepcionei com "A Paciente Silenciosa".