O filme não é ruim, longe disso. É um filme que entretém e causa certa agonia pela violência gráfica (mas isso faz parte do show pra quem assiste, óbvio).
Apesar de não ser ruim, ele é um tanto confuso. Tem muitas coisas acontecendo numa conveniência impressionante. Pessoas sendo esfaqueadas e gritando a plenos pulmões enquanto isso acontece (algo que, com certeza, na vida real já não seria mais possÃvel depois da terceira estocada no peito!). Gente tomando facadas a rodo e sobrevivendo rs!
Por incrÃvel que me pareceu não cheguei a sentir falta da Sidney no filme (até porque a ideia de uma pessoa ser perseguida por um serial killer -vários, na verdade- durante mais de uma década não faz muito sentido pra mim se parar pra analisar o fato de que ela ainda não tenha surtado e se tornado a própria ghost face). Achei a menção a ela no filme desnecessária até - deixem a mulher ser feliz com o marido e os filhos.
Desta vez, foi apostado num ghost face tão óbvio que não dava para considerar que seria a pessoa (TALVEZ role um plural aqui, mas, no caso, eu me refiro a uma pessoa especifica mesmo)
As motivações do GF me fizeram soltar um "aff, sério?", apesar do leve plot twist que rolou (mas leve demais pra aliviar a frustração rs)
O filme acentuou caracterÃsticas dos personagens que vieram do anterior (deixando alguns bem chatos - Mindy, Tara, oi rs). A Sam, no entanto, cresceu como personagem, não é nenhuma Sidney e nem precisa ser, mas ficou mais durona no novo filme e isso dá um gás a mais. Apesar do que pode ter parecido que ia acontecer pós sucesso de Wandinha, isso não refletiu tanto no papel da Jenna Ortega e a Sam ainda é a protagonista do filme (tudo mentira que a gente sabe que o protagonista sempre foi Ghost Face haha)
Enfim, como já disse, o filme não é ruim. Só é importante não criar muitas expectativas mesmo; ele não vai reinventar a roda e nem reescrever as regras, mas ainda vale ser visto.