Emma narcisista? Nãããão! Leio-a como uma jovem ingênua, normal, cheia de energia e vigor. De boa Ãndole inclusive. Seu sedento estado de espÃrito plugado no 220 V, jamais se saciaria num lugar paco como aquele. Dei risos qdo o marido, em digamos, passos de tartaruga, mostrou em cinco minutos o lugarejo. Desesperador para tanta energia. Ela queria emoções e sua beleza contribuiu, de certa forma, algumas nas sexuais. No inÃcio resistiu, conscientemente, segundo sua condição de casada, mas observava cada vez mais o foco, o alvo das atenções de seu marido. Até tentou desviar para suas, mas o homem nem percebeu a necessidade da companheira. Sugeriu, ainda, mudarem-se, dentre outras, todas infrutÃferas. Marido negligente, não deu outra! Fez bem ela, de um modo ou de outro se permitir viver suas próprias emoções. Afinal, a felicidade parecia depender-lhe, somente. Pena que não teve malÃcia e não buscou conhecimentos para enfrentar o explorador e sofista comerciante. Sua vida poderia ser longa e cheia de emoções que a alma, tão naturalmente, desejou.