A partir do momento em que os personagens decidem servir carne humana em um jantar, ao invés de simplesmente pagarem o aluguel com o dinheiro que arrecadaram e já estava com eles, o livro me perdeu completamente. Não faz sentido que quatro pessoas (ou três, sem contar Miguel) concordem e executem uma ideia tão absurda. Nunca pegar o dinheiro sem oferecer o jantar seria mais moralmente condenável do que a decisão grotesca de servir carne humana. O enredo se torna extremamente fantasioso e ilógico, exigindo uma suspensão de descrença exagerada para qualquer pessoa com mais de 15 anos. Larguei o livro nesse ponto, sentindo um tremendo ódio pelos minutos de vida desperdiçados lendo algo tão sem sentido.