Dois pontos que eu considero relevante para definir este segundo filme na minha humilde opinião. Primeiro, o diretor tirou totalmente esta romantização acerca do Joker. Não que essa tenha sido a intenção no primeiro filme, mas convenhamos, quando via os fãs do Joker em cena nesse segundo filme, parecia muito o público, porque o personagem Joker em tela é uma grandiosidade. Então agora vemos um Joker ainda menos romantizado e que de fato é um criminoso, apesar de todas as injustiças que ele passou. Uma coisa não anula a outra. Segundo, a junção de musical e a parte sombria que esse filme tem, me parecia algo difÃcil. E na prática foi mesmo! Não era segredo que seria um musical, mas eu estava disposta a assistir sem julgamento prévio, mas juntou com um roteiro que não chega aos pés do primeiro, e aà o resultado foi um filme que definitivamente não era necessário. Acredito que a história não chega num lugar que esperávamos e isso com certeza foi intencional, mas talvez numa outra abordagem e sem o musical, seria mais fácil de compreender a existência desse filme. Phoenix está excepcional como sempre e Gaga, senti que a personagem foi pouco aproveitada e o seu desfecho é quase revoltante. O final do Joker então nem se fala, a forma como foi conduzido, foi apressado e um pouco desconexo (SPOILER: obviamente foi ordenado pelos policiais, o que não deixa espaço para ser tão desconexo, mas ainda assim não foi a melhor abordagem, foi inesperado de uma forma ruim).