Apesar das “boas intenções”, Ressurections faz a gente se perguntar o tempo todo: Por que?
Sabemos que a franquia terminou de forma morna, mas ao menos com sentido dentro do contexto. O caso neste novo capítulo é que a história carece de um motivo para, simplesmente, existir. A premissa do “amor salva” já era cansativa em 2004, mas ela vinha ornamentada com muitas questões filosóficas. Agora, não. Trata-se apenas do uso do nome de peso para justificar um filme de ação que não é nem empolgante e nem intelectual.
O que dizer então do cansativo recurso de, o tempo todo, sobrepor os filmes anteriores? Isso, por si só, já mostra a fragilidade do material final de resurrections, que precisa intenso todo se recorrer do passado para ter o mínimo de coerência.
Embora a ideia inicial possa soar interessante, ela se perde dentro dela mesma e logo nem mesmo o roteiro lembra dela.
As cenas, outrora tão coreografadas e impressionantes, se tornaram longos diálogos que saem de nenhum lugar e chegam a lugar nenhum.
Enfim… valeu a intenção. Agora, as 2h30 no cinema, aí…. Já é outra história.