Muitas vezes duas palavras me passam pela cabeça dentro da cozinha, como e porquê. Das preparações mais simples as complexas, das tecnologias empregadas, da hierarquia e desse, ao meu ver, acentuado ego e glamourização da profissão. Hélio Loureiro nesta obra, abre uma janela temporal, narrando a rotina de uma grande cozinha nos idos de 1800, onde seus profissionais tinham muitas mais competências além da mistura de ingredientes. Detalha os desafios e aventuras de cozinhar para a monarquia num país jovem, exótico e multicultural, sem nenhuma tradição gastronômica ainda, porém repleto de novas especiarias e possibilidades. Pós dito, tudo isso, não estou certo se tenho respostas, ou apenas formulei mais dúvidas...