Jonathan Lima

Este é um livro que começa arrebatador, demonstrando cruamente as dificuldades que as mulheres da metade do século passado sofriam, entre elas, Eurídice, que tem sua vida tolhida por seu esposo que a desmerece e subestima sua inteligência, impedindo-a de atingir feitos incríveis apenas pelo fato de ser mulher. Apesar da premissa incrível, a intensidade do livro vai se perdendo com o avançar das páginas, saindo do patamar de excelente para bom. Ainda assim, eu recomendo demais a leitura e por que não o filme? Inclusive este é bem diferente do livro e com um final mais interessante.

Reflexivo As intermitências da morte nos convida a refletir sobre a hipótese de não haver mortes e quais as implicações que a sua ausência traria para a humanidade, como a sociedade se comportaria ao ter de lidar com a imortalidade. É com essa reflexão que Saramago desenvolve essa obra interessantíssima que nos faz imaginar hipóteses que nunca tinha parado para considerar. Vale muito a pena!

Um pouco monótono A obra conta a história do cotidiano de Clarissa Dollaway na Londres do século passado. Apesar de uma abordagem sutil a temas controversos para época, o livro não é tão interessante e até monótono em certos pontos.

Um clássico da ficção científica que ganhou até o filme estrelando Tom Cruise, apesar de ter um desenvolvimento diferente, mantém a mesma premissa e características do livro. O livro é apenas ok, longe de ser ruim, mas também distante de ser inesquecível. É, ainda assim, uma obra interessante para os amantes do gênero.

Sou suspeito para falar e como adoro as obras do Murakami, essa não foi diferente. Adoro maneira como ele aborda a solidão de suas personagens e os desenvolve que é impossível não criar empatia por elas. Esse livro conta a história de amor e amizade entre K, Sumire e Miu de uma maneira sensível e poética, com um desfecho inusitado.