Bom, como posso descrever essa obra? Deslumbrante, fascinante, esplêndida, formidável, extraordinária, encantadora, bonita, bela, espantosa, estonteante, magnificente, estupenda, impressionante, radiante. Mas, ainda faltam palavras para elogia-la. Ao longo da história é notório a abordagem de questões polêmicas, devido se tratar de um livro de época, e a personalidade de Elizabeth deixa bem claro sua teimosia e ideais revolucionários (para sua época), não só ela, como a "indiferença" de Mr. Darcy. Por várias páginas questionei o caráter de Darcy e como a maioria dos personagens o julguei como orgulhoso, mas, Jane Austen, conseguiu de uma forma maravilhosa ampliar minha concepção. Mr. Darcy se mostrou um homem bondoso e gentil, que apenas era visto como "orgulhoso" por todos e por mim, devido a sua falta de prática em socializar. Tanto eu, quanto Elizabeth, nos surpreendemos com os atos que Darcy ao se declarar pela primeira vez e ao descobrir que Lydia havia fugido, mais uma vez provando ser um homem de caráter nobre, (diferente de Wickham) a forma como Elizabeth e Darcy percebem seu amor inconsciente um pelo outro é mostrado de modo único e singelo. No final, o casal demostra uma grande evolução sentimental e racional, Darcy se torna mais sociável e Elizabeth reconhece que seu preconceito com Darcy era um equívoco, e enfim, com uma das mais belas declarações que já li, eles se unem com a promessa de ser eternamente um do outro. Não ouve cena de casamento, ou de beijo, mas foi possível sentir a paixão ardente entre eles. Ouvem momentos que desejei que Pemberly fosse real.
"Em vão tenho lutado comigo mesmo; nada consegui. Meus sentimentos não podem ser reprimidos e preciso que me permita dizer-lhe que eu a admiro e amo ardentemente." Mr. Darcy.
Mr. Darcy e Elisabeth sempre terão uma parte em meu coração, e sempre serão a fonte de expectativas de declaração românticas que receio nunca receber.