Urlan

O filme é alguma coisa até a metade, mas depois se perde completamente. Aquele "humanoide" que aparece depois é completamente sem sentido: os raios solares por completo não queimam o humanoide, mas uma faca o corta e eles conseguem arrancar a pele de seu braço.

Este, com toda certeza, entrará para o rol dos melhores piores filmes de todos os tempos. Para ser péssimo tem de melhorar muito.

É preciso ter em mente o seguinte: este filme não é de ficção, é um filme que usa a ficção como meio e tem como fim o drama. Não há cenas explosivas e dinâmicas como Star Wars, Interestelar ou Falling Skies. Há erros aqui e ali, mas a mensagem a ser passada vai além disso. Pois bem, alguns pontos são problemáticos: a personagem principal, que precisava de hemodiálise quase que diariamente, mas fica um bom tempo sem (pelo decorrer da história, é possível que seja mais de dia); não se sabe o que causou tanta radiação para matar toda a vida terrestre (aquelas aves morreram por causa disso); a questão da nave passar por um setor desconhecido por causa de menos de um minuto de rota diversa (objeção: cometeram uma burrada e resolveram mudar mesmo assim); os socorros dados à personagem que sofreu um acidente (objeção: cometeram uma burrada e a deixaram morrer); o combustível para se retornar à lua de Júpiter; para onde foram as outras naves e equipes; qual porcentagem dos humanos estaria no subterrâneo e, mesmo sendo temporário tal esconderijo, quanto tempo poderiam ainda permanecer por lá, etc. Entretanto, há pontos interessantes: a personagem principal ter descoberto, há muito tempo, que uma das luas de Júpiter poderia ser propícia à vida (aqui é o princípio onde as coisas se encaixam); a menção ao silêncio na lua (mostrando que, conquanto seja propícia à vida, a mesma vida não se dá mecanicamente, como querem os darwinistas); a questão da garotinha, filha da personagem principal; o arquétipo a Adão e Eva; a entrega dos personagens à família (preferiram retornar à Terra do que se aventurar no espaço; e, talvez se fosse dito quem a personagem era, a que estava no espaço quisesse também voltar); a fotografia é muito bonita, etc. Por tudo isso, dou nota 3 e recomendo que assistam ao filme. Obs.: este não é um filme como Solaris, de Tarkovski, que merece, sem sombra de dúvidas, a nota 5. Mas quem acha que Solaris tem "ação", este, sim, deveria rever Solaris para conseguir compreender o que se passa. São filmes com finalidades completamente distintas.

Filme baseado em fatos reais que mostra como uma diretora da maior rede assassina genocida do mundo, a Planet ParentHood, arrependeu-se por todos seus atos. A questão não gira em torno de: cada um tem seu pensamento. Isso não diz respeito a um mero pensamento. Estamos falando aqui do assassinato de MILHÕES de bebês inocentes. Sim, já há vida, tão vida quanto a sua, abortista assassino. Ali, no útero da mãe, é um ente racional que crescerá e se tornará uma criança e depois um adulto. É um bebê no seu estágio inicial que possui os sentidos em potência da mesma forma que um adulto que dorme à noite. Que mais pessoas conheçam esta história e se arrependam caso um dia tenham cogitado a ideia do assassinato de um bebê no útero (cujo eufemismo é aborto).