Recomendo muito que assistam as entrevistas de Maria Fernanda Cândido e do diretor Luiz Fernando Carvalho sobre o filme e leiam Clarice. Sensacional! Quanto ao filme: não gostei. 🫣 Começou ruim, continuou ruim e foi assim até o final. Uma decepção! Não sei dizer ao certo se foi a forma como as frases eram faladas, a direção, a trilha sonora, a montagem do filme ou outra coisa... Mas as frases não me impactaram, nem emocionaram. Tinham dez pessoas na sessão que eu fui e quatro delas saíram antes do fim. Duas saíram após a primeira metade. Já li muita coisa da Clarice e adoro as reflexões dela. Ainda não li "a paixão segundo GH", mas já vi resenhas a respeito. Achei o filme muito arrastado e chato. Os figurinos estavam excelentes. Na minha cabeça de psicólogo, imagino a GH numa sessão de terapia de cerca de 50 minutos, contando sobre toda sua reflexão e epifanias para um psicanalista em um divã nos anos 1960 e o modo como fala é muito característico de sessões de terapia, de descobertas confessadas em um ambiente intimista, seguro, sigiloso e acolhedor. Não gosto da leitura de Clarice feita de forma eloquente e dramática. Isso tira de mim o impacto das reflexões.