Como professora de PLA (Português Língua de Acolhimento), diariamente tenho a sensação de ter vários Suleiman dentro da sala de aula. Alguém que foge da miséria que a vida lhe reservou para um sem fim de perigos à sua integridade, chegando a pôr a sua vida em risco e vendo os que lhe são próximos sucumbir às dificuldades ainda maiores da viagem.
Que testemunho da dureza de um ciclo que parece não ter fim.
Com que olhos poderemos olhar estes cidadãos que o mundo insiste em não reconhecer? Não são invisíveis ... não podem ser!
Este é o livro para os jovens lerem e pensarem.