Produção musical impecável. Minimalismo como referência artística. É possível identificar nas batidas, nas rimas e nas bases uma simplicidade rítmica que se conecta com a Complexidade Melódica e a interposição de Samples, que fazem justiça a Genialidade de Ye.
A Duração das 15 Faixas parecem compreender o consumo moderno, sendo curtas e diretas, integradas em 55 minutos e 33 segundos de pura arte. Ye está sempre a Frente do seu Tempo, e nem sempre isso será compreendido por aqueles que escutam suas músicas.
É possível encontrar referências de músicas de álbuns anteriores como easter eggs ao longo das faixas. Apesar da temática soturna, Ye surpreende com faixas Extrovertidas, tais como “Paid”, “Do It” e “Burn”.
Existe uma musicalidade original dentre tudo que Ye e KanYe já produziram, o que torna um marco de transformação na discografia do Artista.
É um Álbum para ser escutado “à moda antiga”, ou seja, na sequência programada das faixas e não de forma aleatória, pois a transição entre elas é algo realmente especial. A última Faixa “King”, destoa de todo o Álbum, mas parece ser propositalmente colocada nesta posição, como um preâmbulo para “Vultures 2”.
Destaque para a Excelente “Beg Forgivness” e a Incrível “Back to Me”.
“Vultures 1” é o Melhor Álbum de Ye desde “My Beautiful Dark Twisted Fantasy”