Nomeado para o Óscar em 2017 e dos últimos actos artÃsticos do mestre Isao Takahata, "Paku-san", realizador daquele que considero o melhor filme de sempre em qualquer forma ou categoria, O Túmulo dos Pirilampos, aqui como produtor artÃstico de um filme assinado pelo não menos brilhante Michaël Dudok de Wit (vencedor do Oscar de Melhor Curta de Animação pelo filme Father and Daughter em 2001 e nomeado na mesma categoria em 1994 por The Monk and the Fish, que venceria o César e o Cartoon d'Or). Michaël mostra o fôlego para uma longa metragem de quase hora e meia de absoluto maravilhamento. Simples, belo, grandioso e adequado a todos os públicos. Não liguem à s médias de recensões ou reviews das massas que até com a beleza absoluta se aborrecem e, na verdade, este filme vê-se quase em transe e queremos sempre saber mais, porque saber mais também é saber de nós. Este filme é um 5 em 5, seria 10 em 10, 20 em 20, 100 em 100. Não podemos pedir mais como momento de cinema. Não há nada a apontar, é tudo superlativo. O som, a imagem, a luz, as personagens , a música (como é que não ouvimos falar mais de Laurent Perez del Mar?), as opções literárias (a ausência de diálogo). Todos nós já imaginámos passar por aqui. Acreditem . Todos. Por isso ninguém deixará de se sentir tocado e duvido até que haja alguém que não saia daqui rendido. Ascende imediatamente ao meu top 5 e creio que o tempo o fará subir. E não é um top de animação. É um top de todos os filmes. Absolutamente maravilhoso e não me vou cansar nunca de o dizer. Repito: Simples, belo, grandioso.
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