Um dos filmes/livros mais intrigantes e relevantes dos últimos tempos. Que se presta a trazer reflexão, sendo uma janela para o colapso do mundo atual: inesperado, imprevisível e incerto, esvaziado de fora pra dentro; ao mesmo tempo que nos confronta no espelho, que reflete o quanto este caos já estava em nosso interior, superlotado de informações, quase inofensivas, um paradoxo previsível, para quem já esperava pelo pior.
E cá estamos: impotentes! Olhando para a explosão de um horizonte de insatisfação, tédio, mau humor, apatia, indiferença e alienação. Bem na hora em que o nosso alarme programado toca, nos avisando que este é "O Último", quando tudo será resetado.