Carmine Rodrigues

Filme questionador, caótico, com fotografia tosca e cenas que lembram teatro, porém realmente inovador. Uma mistura de Anjo Exterminador, Frankstein e Auto da Compadecida friamente batidos no liquidificador da fornicação. Quem estiver atento encontrará paradoxos como o suicídio com um bebê no ventre e a preocupação desmedida com os bebês morrendo dos pobres, a amnésia referente ao passado e a súbita lembrança do significado das tatuagens nas coxas. Eis um filme loucamente interessante, mas não sei se é, no fundo, positivo para as mulheres que acham que isso é feminismo.