Fazer uma resenha de um livro maravilhoso como esse é até complicado.
Quando o autor entrou em contato comigo, me oferecendo um exemplar, fiquei toda animada pois já havia visto brevemente sobre a história e queria muito uma cópia para ler. E assim me encantei por essa história!
Começo dizendo para não começar a ler achando que são contos quaisquer, não vá achando que a história por trás não vai te impressionar, pois vai!
A primeira coisa que me chamou muito a atenção, ao folhear o livro, são as ilustrações, traços marcantes e chamativos, simplesmente deram um charme maior aos contos e toda a sequencia de fatos que marcam esse livro. As ilustrações te fazem viajar pelo mundo do Machado.
Machado que dá todo o sentido para a história de uma família, é isso que logo ficamos sabendo nas primeiras páginas antes de começar a leitura dos contos. Isso me deixou louca! Um machado que envolve toda uma família e o significado de seu nome, ou talvez só um machado que faça parte das histórias de uma região da Europa. Um machado que traz guerra, mortes e poder para aqueles que o possuírem.
Quer coisa melhor que isso?
O que era para ser uma busca sobre o significado de um nome familiar, se tornou quase que uma busca real pelo machado. Os relatos envolvendo o machado se tornaram mais fortes do que o real motivo de uma viagem.
Os contos são relatos de uma população, são histórias passadas de geração em geração, sobre esse tal machado poderoso, tão poderoso que destruiu muitas famílias e histórias, um machado que traz medo para aqueles que estão a sua volta.
Relatos que nos fazem questionar, como pode um objeto ser tão destruidor assim? Ser o motivo de tantas brigas, mortes e destruições?
O modo como o autor retoma e retrata esses mitos/fatos/acontecimentos nos aproxima da história, faz com que imaginemos que somos nós que estamos ali, a procura do machado. Lutando pela sua posse e poder.