Diogo Flores

Para a glória de obras Sci-fi eu digo sim! O ponto alto dessa série é, sem dúvida, apresentar problemas cuja resolução é previamente desenvolvida junto dos personagens que venham a desempenhá-la, sem que se use de artifícios não apresentados em tela. Isso é válido até certo ponto da série que, infelizmente, acaba usando de um deus ex machina, mas nada que estrague completamente a experiência. É comum em filmes e séries usar do gênero "ficção científica" simplesmente para introduzir lasers e naves espaciais na história, se esquecendo de que engenheiros e cientistas não são idiotas, coisa que não acontece aqui em perdidos no espaço, são raros os casos em que pode se dizer que algum personagem agiu de forma irresponsavelmente idiota, e quando acontece, essas atitudes partem de crianças, o que é bastante plausível. E alguém dê um prêmio a esse Christopher Lennertz, que trilha sonora expetacular!