Roberta Poleto

Um dos motivos do declinio do Tim Burton foi devido ao politicamente incorreto, ele mesmo disse que estava desmotivado porque seus roteiros e piadas estavam sendo cortadas, isso o fez "desaparecer" do cinema propositalmente nos últimos anos. Mas o que vemos em Beetlejuice 2 é o Tim Burton retornando SEM MEDO DO CANCELAMENTO, seu humor morbido, suas artes "estranhas", seus figurinos, criação de personagens sombrios, tá tudo aqui te trazendo uma sensação MARAVILHOSA, você facilmente retorna há 30 anos atrás, quando os filmes não tinham "enormes propostas" de profundidade, roteiro, ideologias, eles só queriam te fazer se divertir e pronto. Beetlejuice entrega tudo isso com louvor, você entra no cinema sem esperar nada e sai sorrindo de olheira a olheira pensando "Caraca, fazia tempo que naõ saia do cinema me sentindo tão leve". ASSISTAM!

Quando se faz uma adaptação espera-se certas mudanças, no caso, do Livro para formato série. Embora a Shonda pareça ignorar qual é o "limite" nos quais essas mudanças simplesmente descaterizam completamente tudo aquilo proposto pela autora original, me parece que a mesma apenas usa o "nome" famoso dos livros para atrair um respectivo público enquanto cria uma história totalmente própria (que as vezes soa mais como um fanfic pessoal dela do que realmente de um roteiro digno, ou apenas um meio da produtora de colocar seu viés ideologico numa obra clássica da época vitoriana), se Bridgerton já tinha dado diversas derrapadas, agora seu desrespeito esta escancarado. Aos que ficam pra "acompanhar" essa bomba, desejo-lhe sorte.

Sex and The City sempre foi uma série que trata de temas polêmicos e muitas vezes com verdades desconfortaveis para muitas mulheres, nos enxergavamos nas personagens exatamente por causa disso, viamos que a vida sexualmente libertina de Samantha muitas vezes trazia consequências dolorosas para ela, vimos Miranda muita vezes ser injusta com homens bons que apareceram em sua vida, vimos Charlote se iludir demais com homens canalhas devido a sua própria expectativa e vimos Carrie trair e ser traida devido a seu próprio jeito volátil de ser. A Série sempre foi complexa, ninguém ali é vitima, são mulheres reais com estilos de vidas reais que aprenderam e se desenvolveram MUITO até o último episódio.Isso tornava essa série perfeita. Agora em And Just Like That... Vemos toda uma desconstrução de TUDO trabalhado nas personagens em 6 temporadas, todas personagens REGREDIRAM na forma de agir e pensar, Miranda que havia aprendido o valor da familia e de ás vezes abrir mão do profissional, se tornou SUBMISSA A UMA MULHER NÃO BINARIO, Carrie que havia aprendido com seus erros e aprendido a perdoar erros alheios, virou só uma tiazona que comete os mesmos erros de quando tinha 25 anos. Charlote que tinha aprendido a superar suas próprias expectativas e enxergar que nem sempre o principe encantado "parece" um principe, agora é desmerecida pela própria filha, baixando a cabeça e dando amém pra tudo que uma adoslecente problemática fala. Os novos personagens são só um reflexo de quando And Just Like That não esta querendo desenvolver melhor as personagens mais consagradas, mas sim enfiar ideologicas politicas e ideologicas através delas, não se trata mais SOBRE MULHERES E SEUS DILEMAS, mas sim de usar uma franquia já amada e conhecida só para enfiar politicamente correto e ideologia politica desnecessária.

Wish é a animação definitiva em comemoração dos 100 anos da Disney. E surpreendentemente, ele consegue fazer isso sem ser generico, quero pontuar que sim, seu roteiro poderia ser melhor trabalhado, a sensação que temos é que muito for cortado e alguns momentos que trariam uma melhor dimensão da história foram cortadas, como o passado do vilão, Magnifico, as coisas ficam meio rasas ás vezes. Apesar disso, ele tem alma, tem energia, tem alegria Disney, trata essencialmente sobre como nossos sonhos nos movem (lição profunda deixada por Walt) e muito bem trabalhada aqui, inclusive trata de temas mais delicados, como depressão e motivação para corrermos atrás das coisas invés de esperarmos cair do céu. O design da protagonista poderia ser mais marcante, o vilão acaba ganhando mais destaque por ser, essencialmente, um vilão de "verdade" como a Disney raramente estava fazendo, ele é mal e por ser mal, é punido, ponto final, sem vitimismo. As músicas são divertidas, talvez tenha faltado uma identidade melhor, mas ainda sim, são cativantes, em especiais a principal da estrela e do vilão. Muitas referências as clássicos aquecem o coração dos fãs de verdade. Eu fui esperando pouco, especialmente pelas opiniões da critica, mas me surpreendi positivamente, é divertido, é carismático, tem uma lição boa, e é "mágico" como os clássicos da disney são.

4/5 PONTOS POSITIVOS: - O enredo é bem trabalhado, apesar de suas supostas incosistências, o que de fato, para quem realmente estudou Napoleão (como eu) e cinema consegue ter a mínima consciência de que certas adaptações de narrativa são necessárias, repito, que de NADA afetam o resultado final, a figura, suas conquistas, fatos históricos estão sim bem narrados, só quem esta excessivamente apegado a dados minimos como distância de batalha, datas ou coisas assim poderá se "doer" com o filme. - O filme se baseia nas CARTAS de Napoleão, cartas essas pra sua então esposa Josefina, é claro que baseado nisso, veremos o ponto de vista DELE dos fatos, não da esposa, não da população, tudo ali, é o olhar dele através de si mesmo e isso fica bem claro no filme, é o que dá o tom "heroico", mas é também o que mostra outras caracteristicas mais sensiveis do Napoleão, como sua obcessão por Josefina. - Joaquin Phoenix é fantastico, ponto, não há o que se dizer e creio que seu mérito como ator já esta mais que claro, nesse filme não fica atrás, enxergamos o general inteligente, forte e estrategista tanto quanto conseguimos enxergar o Napoleão apaixonado e frágil. - Não tem COMO falar de Napoleão sem citar Josefina, ela ao contrário de outras imperatrizes foi essencial para toda concepção da persona de Napoleão, o casamento doentio, tóxico e pertubador não poderia estar fora disso, e não deixaram mesmo, o que eu achei bom, porque serve exatamente pra contra balançear os diversos aspectos psicologicos dele. - Visualmente o filme é um show que só Ridley Scott consegue fornecer, te coloca no meio das batalhas, te faz sentir arrepios, e te deixar chocado com a fidelidade brutal de uma batalha real. PONTOS NEGATIVOS: - O filme foi filmado inicialmente para ter 4 horas de duração (que será lançado em breve), e eu acho que faltou uma certa atenção na montagem pro cinema, algumas situações tão importantes são colocadas de forma muito rápida, enquanto outras, são excessivamente demoradas, deixa o ritmo do filme estranho, por vezes cansativo em excesso, ás vezes frenético demais. CONSIDERAÇÕES FINAIS: - O filme é pra aqueles que querem ter um visumble em poucas horas de quem foi Napoleão, de como foi sua vida, e de quem ele era como pessoa, ele não serve e nem deve servir como instrumento de estudo histórico definitivo (como nenhum filme baseado na vida de alguém deve), mas serve para passar um pincel sobre uma história real e assim quem sabe, incentivar algumas poucas pessoas a se aprofundarem em documentários e ai terem as cenas dos filmes explicadas de forma mais claras, incentivadas a conhecerem mais profundamente Napoleão, Josefina e os fatos ali explorados tão rapidamente no filme, logo... Quer algo super fiel com datas, locais, cartas, pontos de vista diferentes? Veja um documentário. Quer um visumble sobre a vida do Imperador tanto como General quanto como Homem comum? Assista o filme. Ele cumpre BEM seu papel.

O filme é regular, o que pra Live Action da Disney parece ser uma excelente nota. PONTOS POSITIVOS: - Apesar da falta de semelhança física, Halle te entrega uma atuação que te fará enxergar a Ariel original, com doçura, gentileza e inocência. Sua voz é maravilhosa. - O Filme tem um trabalho visual lindissimo, te faz "mergulhar" no mar sem ser escuro, monotomo ou cansativo, é mágico, te faz encher os olhos com tanto zelo de efeito visual e detalhes que te darão a sensação de estar mergulhando junto as sereias. - O enredo segue (em parte) parecido com a animação original, tendo o mais importante, sua lição "final" se mantido a mesma, e o amor de Ariel com o pai é melhor explorada, o que fará qualquer garota que tem um grande pai sentir uma profunda emoção. PONTOS NEGATIVOS: - O principe Eric é parecido com o original fisicamente, mas apesar de mais tempo em tela (e até uma música bem ruim dedicada a ele), o personagem parece ter menos relevância ainda do que o Eric da animação, seja pela sua atuação rasa, ou pelo enredo que tirou 2 cenas de heroismo ESSENCIAIS do personagem, ele é apenas SALVO constantemente pela Ariel, e é isso. - O Amor de Ariel com Eric fica sem segundo plano, ao contrário do original, essa Ariel não era "tão apaixonada" pelo Eric assim, uma tentativa do conto de desassociar a imagem da "Ariel que foi pra terra só por causa de homem", critica muito feita pelas feministas, que aparentemente se esqueceram de assistir a animação pra saber que nem faz sentido essa critica, mas a Disney parece que se "doeu" e fez Ariel ser "menos apaixonada" por Eric, modificaram até a música original para tirar a essência romântica de sua motivação, o que é... Triste. - Falando em mudança das músicas, sim, Parte do Seu mundo foi alterada devido a criticas, assim como a música icônica da Ursula quando ela canta sobre "homens preferirem as quietinhas", o que repito, soa mais como uma censura da Disney a sua própria obra original de 89, é bizarro como parece que a Disney atual não consegue interpretar a Disney antiga pra compreender que não há nenhuma problematização nas musicas. - Elementos como as mudanças de etnia das irmãs, o background da história do Eric (que agora é um filho adotado) são... Aleatórias e sem nenhum profundamento, sendo só "jogadas" como elementos provavelmente de diversividade, o que não seria ruim, se fossem explicadas, o que não são. - Por fim, a atuação de Halle te convence MUITO BEM em 90% do filme, com exceção dos ápices finais, a atriz ficou completamente sem expressão quando algo sério ocorre com seu próprio pai, tirando totalmente o impacto de uma cena chocante. CONSIDERAÇÃO FINAL: Pra quem não lembra da animação original, ou pra quem não é grande fã da Ariel da Disney, o Live vai te convencer, e te deixará bem feliz de assistir, creio que ele apenas vá pegar no calo dos fãs de verdade da animação, aqueles que conhecem cada fala, cada estrofe, e não é simplesmente por não ser uma cópia identica ao original, mas sim porque as mudanças acabaram numa tentativa de problematizar a animação original, além de não trazerem NENHUM aprofundamento real para a história. As mudanças são bem vindas quando buscam inclementar a história, o que foi muito bem visto em Bela e a Fera (quando se conta o passado do casal principal), ou de Aladdin, (mostrando mais do gênio e seus aspectos até mesmo românticos nunca explorados na animação), o problema é que A pequena Sereia tornou as mudanças vazias, focando mais em fazer uma censura do que realmente em explorar algo novo.

3/5 - Regular Pontos positivos - A animação é belissima, muito bem feita, não deixa nada a desejar a outras animações de grandes produtoras. - Você se apega com facilidade ao protagonista, o Leo é um lagarto que cresceu preso na escola, ele decide mudar de vida quando percebe que aparentemente esta perto da morte. - O Enredo tem uma evolução interessante, quando Leo passa a ser "psicologo" das crianças, ajudando-as a lidar com seus problemas e a supera-los, o que torna uma motivação pessoal pro mesmo que se apega as crianças que ajuda e vice versa. - Com isso, o filme passa uma lição MUITO bonita de como pessoas mais velhas podem ( e devem) se aproximar de crianças, como podem criar um vinculo ajudando-as com sua sabedoria de vida, assim como Leo faz. Pontos Negativos: - Infelizmente, apesar dos primeiros 30 minutos animadores, o filme se perde com o passar do tempo, os problemas dos alunos acabam se tornando um segundo plano quando o Leo se torna popular entre todas e mente pra elas com isso. - A Vilã é péssima, pouco desenvolvida, acaba se tornando genérica em certa altura. - A premissa do Leo e suas questões com o fim da vida ficam rapidamente em segundo plano quando tudo a vida parece só girar em torno dos problemas das crianças, perdendo seu protagonismo, suas questões (que seriam fantasticas se tratadas na animação), para apenas um grande psicologo que as crianças amam porque servem a elas uma função, o problema do Leo com a questão da morte, com o desejo de fazer mais da vida, é esquecido no filme inteiro, só lembrado de novo perto do final pra aliviar. E ai fica aquele questionamento final: O Leo ajuda as crianças, mas quem ajuda ao Leo? Seu objetivo final é apenas esse? Servir crianças sendo seu psicologo? E sobre seus desejos pessoais?

Dou Nota 4/5 PONTOS POSITIVOS: - A atuação de Timonthée Conquista pela absurda semelhança e respeito ao Wonka de Gene, ele copiou perfeitamente modo de andar, falar e expressões, o que te traz uma sensação nostalgica ao assistir. - O Elenco é muito diverso e talentoso, sem precisar se apegar a aspectos ideologicos (elemento esse que as vezes se torna cansativo, ainda mais pra quem esta apenas buscando um filme para divertir e relaxar). Todos são excelentes, principalmente a atriz mirim que faz "par" com o Wonka. - O Filme te faz compreender muitas coisas sobre o Passado do Wonka que fundamentaliza parte de sua personalidade, você compreenderá os motivos por trás de sua paixão por chocolate, ou como seu modo de vida humilde influenciará o Wonka da Fantastica fábrica. - O Enredo é "leve", mas ainda sim consegue ensinar coisas muito bonitas, como conceitos básicos de empreedorismo, lutar pelos seus sonhos apesar de todas dificuldades (financeiras, psicologicas e morais) e como a bondade sempre é recompensada. PONTOS NEGATIVOS: - As músicas são bonitas, mas pouco inspiradoras (isso falando como uma grande fã de musicais), estão longe de serem péssimas ou chatas, mas garanto que não farão você desejar ouvi-las novamente, sinto que são genéricas, faltou zelo por parte da produção. - Embora o Wonka de Timothee seja um reflexo do de Gene, faltou a caracteristica de Wonka que eu considero uma das mais importantes: O Humor ácido e o fato dele ser tão antissocial, o Wonka é quase como um "agente do caos" no original, ele tem certo "terror" aos humanos, não acredita mais neles e prefere ficar recluso na fábrica, nenhuma dessas caracteristicas vemos nesse Wonka, ele é extremamente sociavel, bondoso, gentil, até com quem não merece, o que considero irreal para o Wonka "original" que costuma ser justo. Se houver um próximo filme, espero MUITO que essas caracteristicas tão essenciais do Wonka sejam exploradas. CONSIDERAÇÃO FINAL: O Filme é supreendentemente bom, ao menos, mais do que eu esperava, mas obviamente pra quem ENTENDE que o filme, assim como a Fantastica Fabrica de Chocolate se trata de um universo fantasioso, em que as coisas não fazem sentido (e não precisam fazer), haverá pessoas voando, haverá situações sem sentido, haverá ingredientes loucos, lugares inexistentes sendo citados, coincidências fabulosas, e esta tudo bem, o original é assim, é disso que se trata TUDO AQUILO que circula o personagem: Willy Wonka. Mas pra quem não lembra do original, não entende, ou se sente "racional demais" para mergulhar nesse mundo, não veja, pra você será um filme sem sentido, sem pé nem cabeça (como algumas avaliações que vi aqui). E atenção: É um musical, se não gosta desse gênero, não assista.

Assisti duas vezes em menos de uma semana, filme extremamente impactante, que te prende do inicio ao fim, com atuações de causar arrepios em qualquer um, e acima de tudo, um filme MUITO NECESSÁRIO, eu realmente não consigo entender como um filme desse nivel, com um assunto tão importante e delicado sendo exposto esta sendo boicotado, bizarro e assustador o rumo do mundo. Felizmente ainda há pessoas boas que resistem, e a essas eu digo: Não importa sua ideologia politica, ou religião, se forem pessoas BOAS, com certeza vão sair impactadas e emocionadas com esse filme, não acreditem no que leem da midia, apenas ASSISTAM e tenham sua própria opinião.

É meio evidente que houve uma exarberada supervalorização desse filme baseado em puro hype da internet. E eu digo isso como colecionadora de Barbie há mais de 15 anos. Não sei se é por pura nostalgia, mas as pessoas parecem ignorar propositalmente como esse filme tem MUITOS erros de roteiro e de lógica (e não me refiro a falta de lógica "comum" que DEVE sim existir em Barbieland por exemplo, mas sim de dialogos, personagens criados e jogados sem proposito narrativo e etc) Pra começar, é um tanto como ridiculo o modo que a Greta simplesmente decidiu ignorar o fato do Ken ter mais de 50 profissões só para coloca-lo naquele "papel" em Barbieland, ok, é uma escolha narrativa, mas demonstra amardorismo ou uma tentativa forçada de colocar uma ideia ideologica naquele universo. As Barbies todas tem profissões (exceto a da Margot) e são bonecas supostamente "perfeitas", mas agem com superioridade, desprezo, e inclusive escarnio com todo aquele que é diferente delas (seja os Kens, Barbie estranha, ou Margot Barbie que deu "defeito" e elas surtaram invés de convencê-la de que ela é perfeita do jeito que é). Eu acabei me vendo tendo raiva das Barbies em Barbieland do que as achando tão "legais" quando a Greta queria forçar que eram. Apesar disso, o filme tem uma introdução legal, mas se perde COMPLETAMENTE no meio do caminho com o Ken e seu Patriarcado, (nem vou comentar da falha absurda do roteiro de sequer explicar como foi feita a suposta lavagem cerebral nas Barbies), a magnifica se é que posso dizer, justificativa, é que o Ken só explicou sobre Patriarcado e TODAS ELAS SUCUMBIRAM kkkkkkkkk Pra Barbies "tão" inteligentes elas são bem facéis de serem convencidas a virarem empregadas. Nem vou citar o arco dos assessores da Mattel porque... Simplesmente é digno de Chaves, todos os homens são burros, idiotas, e não entendi porque foram pra Barbieland até agora. A personagem Gloria é interessante, é uma mãe e profissional que brinca com Barbie mesmo tendo mais de 40 anos e que se viu sendo inspirada pela boneca, o Ryan Ken rouba todo o carisma do filme todo praticamente, e a Margot te convence muito bem de que é a Barbie com uma crise existencial. No restante, os outros personagens são fracos, desinteressantes e praticamente sem proposito. Enfim... de forma geral é um filme que seduz pela proposta nostalgica, pelo marketing extremamente bem feito, e por algumas ÓTIMAS cenas que possui, como a música do Ken, o dialogo da Barbie com o Ken sobre dependência emocional, o fim dela com sua criadora Ruth e etc. Mas três ou quatro cenas LINDAS e muito bem feitas, não tornam um filme de quase duas horas perfeito.