Luana Daphiny

Filme sensível, maravilhoso e cruel, Josué chega na vida de Dora, e aos poucos ela vai se libertando de tudo que reprimia, apesar de ser uma pessoa amargurada, sua amiga conseguia enxergar bondade nela, e ela foi muito importante, pois foi a mesma que despertou os limites de Dora em algumas decisões. As vezes, tudo que precisamos é de um bom amigo, que não nos julgue, mas nos dê limites. O filme enfatiza sobre perda e separações, como cada pessoa escreve cartas para seus entes queridos, com esperanças de serem encontradas, a maneira que os protagonistas perderam seus pais e como eles lidaram com isso, como a vida é passageira, como as pessoas em si, são passageiras. Nota-se, que ao escrever cartas, organizamos mais nossos pensamentos e identificamos nossos sentimentos, Dora, ao escrever sua primeira carta, depois de anos, se sente acolhida com ela mesma, ela se sente mais confiante e ao final do filme, dá a entender que ela enviará todas as cartas que havia guardado.

Esse filme é excelente, pela minha visão de "educadora" superindico para se ver "com as crianças", aborda sobre vários temas de forma lúdica!

O Gota parece ser meio manipulador