"Mãe" é uma experiência cinematográfica profundamente decepcionante e exasperante, repleta de pretensão e ironia mal disfarçada em relação ao cristianismo.
Darren Aronofsky tenta criar uma narrativa densa e carregada de simbolismo, mas acaba se perdendo em uma teia confusa de metáforas que carecem de qualquer profundidade real. A ironia em relação ao cristianismo é tão forçada que chega a ser ridÃcula, deixando os espectadores mais perplexos do que reflexivos.
A história, se é que se pode chamá-la assim, se desenrola de maneira caótica e incoerente, com reviravoltas que parecem mais arbitrárias do que significativas. Os elementos visuais, apesar de impressionantes em sua extravagância, não conseguem compensar a falta de substância na trama.
As performances do elenco, liderado por Jennifer Lawrence e Javier Bardem, são desperdiçadas em personagens unidimensionais e mal desenvolvidos. É difÃcil se importar com seus destinos quando o roteiro falha em fornecer qualquer motivo para fazê-lo.
"Mãe" é um filme que se afoga em sua própria ambição, desperdiçando o potencial de seus talentosos cineastas em uma obra vazia e pretensiosa. Uma experiência cinematográfica que não só falha em entreter, mas também deixa um gosto amargo de desilusão na boca de quem a assiste. Evite a todo custo.