O filme é uma ode à autoridade. O protagonista é um psicopata que teve seus melhores momentos quando submetido a um alto grau de autoridade. Na ausência da autoridade, era vÃtima de violência ou algoz. Todos nascemos com inclinações diversas e temos que administra-las para defesa própria e do coletivo civilizado. O indivÃduo incapaz de escolher adequadamente, deve ser submetido a autoridade em medida proporcional a sua incapacidade, tendo limitada sua possibilidade de escolha, ou livre arbÃtrio. Ademais, o filme crÃtica muito acertadamente qualquer tentativa de lavagem cerebral ou processo congênere invasivo. Limite-se a liberdade, submeta-se a processos educativos, mormente o trabalho, e teste-se com fito de avaliar resultados. Tentativa e erro. Nunca será 100% seguro para ninguém. No mais, se o condenado tivesse concluÃdo o cumprimento da pena, talvez aprendesse a gerir suas inclinações sem que para tanto viesse a se tornar presa fácil para indivÃduos tão psicopatas como ele. O padre estava certo.