CONTÉM SPOILER!
É provável que o maior sentimento dos fãs da franquia seja a frustração com o capÃtulo final. Frustração e, por que não, indignação para com os responsáveis pela obra por sua desonestidade intelectual (ou talvez falta de competência ou preguiça) ao não explicar, de uma vez por todas, se Myers tinha ou não algum poder sobrenatural que o tornasse um verdadeiro tanque de guerra. Tudo levou a crer que sim no penúltimo capÃtulo, já que ele, cercado por uma multidão, não foi apenas linchado com porretes, mas também baleado diversas vezes em partes do corpo que eliminariam o mais resistente dos homens. Sua suposta natureza sobrenatural, reforçada em tal pelÃcula, era o começo do derradeiro desfecho e, talvez, até fizesse sentido. No entanto, essa "obrigação" com todos que permitiram que a franquia sobrevivesse simplesmente foi deixada de lado. Como se, no fundo, o público só importasse na medida de lotar os assentos do cinema e, assim, gerar lucro aos produtores. Há comentários no sentido de que Myers passou os poderes para o jovem incompreendido. Mas este morreu fácil, o que facilmente refutaria a ideia. Outros entenderam que a adrenalina impediu que todo o espancamentos e balas o matassem no momento do cerco dos populares. Mas tal substância produzida pelo corpo não o faria ficar vivo ou curaria seus ferimentos. No filme, vemos o vilão ainda letal, mas enfraquecido. Percebe-se uma energia extra tomando seu corpo ao mataro policial dentro do bueiro. Será que, aberração da natureza, o sentimento de deleite pelo assassinato brutal fosse a energia que o mantinha vivo e indestrutÃvel? Isso também não explicaria como, então, era possivel que sobrevivesse só matando no Halloween, e não em todos. De qualquer modo, chega a ser desonesto, e patético, não explicar a única coisa que todos aguardaram por anos para descobrir.