Achei um filme interessante para passar o tempo e senti algum nÃvel de entusiasmo enquanto o assistia. O roteiro é intrigante, mas pobremente executado. Chama a atenção pela temática e pela discussão "filosófica" a respeito da natureza do mal, capaz de inspirar e deixar com vontade de mergulhar nesse cosmos que me pareceu uma leitura inédita para A Múmia que eu conhecia até então. Infelizmente, não entregou o que prometeu e todo o suspense e excitação morreram em um desfecho sentimental e anticlimático.
Pode-se notar que os criadores tiveram ótimas intenções com essa produção, mas falharam na escolha do diretor e do Tom Cruise como protagonista. Russel Crowe seria perfeito para reprisar Dr. Jekill/Mr. Hyde em um futuro spin-off, porém receio que devamos considerar qualquer expectativa disso acontecer como fútil. Jake Johnson foi uma surpresa agradável, embora não fuja do papel (e performance) genérico como o alÃvio cômico que já havia trazido para Jurassic World. O mesmo vale para Anabelle Wallis como interesse romântico. Não sei bem como abordar o trabalho da Sofia Boutella, exceto dizendo que ela teve sucesso em chamar alguma atenção para sua vilã, mas apenas pelo tempo em que se mantém em cena, não se preservando por tempo suficiente na memória para que possa-se considerar sua performance tão icônica como a de seus predecessores Li e Vosloo.
Três estrelas pelo grande potencial desperdiçado.