A gente já sabe por titulo e pelo diretor Spike Lee que vai ser um filme sólido, muito rico e reflexivo e que aborda feridas sociais que TEIMAM em permanecer na nossa sociedade. Muitos reclamam da falta de sutileza mas não creio que seja uma falha. O filme não enrola para chegar onde quer chegar e já começa satirizando um senhor que faz um discurso EXTREMAMENTE preconceituoso. Se o filme não ganhasse melhor roteiro, eu acho que o Spike Lee ganharia como melhor direção. O elenco é lindo. Adam Driver é sólido e dá para ver quando ele está com os racistas o desconforto que ele sente toda hora. Mas quem rouba a cena é John David Washington que quando eu vi o filme eu confundi com DENZEL WASHINGTON mas agora sei que é John David Washington. De início ele parece um cara fraco, seco e inexpressivo como o Keanu Reeves. Mas ele aos poucos... Aos poucos... Vai surpreendendo com novas dimensões e quando chega lá... Voalá! Ele está debochado forte e despreocupado quando termina o filme! A impressão que eu tive era que nas primeiras cenas a mãe dele tinha morrido e do meio para frente ele tinha tido um filho! (Se não entendeu: No início ele estava deprimido, abalado e fazendo o filme de má vontade mas depois parece que ele tem um filho e isso desperta gás e felicidade.). A montagem também merece parabéns por que é um trabalho bem complexo, PRINCIPALMENTE quando um ancião negro conta uma história trágica e isso é seguido de uma "cerimônia" da KKK e a trilha intercala. Bom, não tenho mais o que dizer. QUE FILMAÇO! . PS: Isso foi feito não pela dona desta conta mas por mim, Artur,seu filho de 11 anos. NÃO É MENTIRA.