MAIS UM QUERIDINHO DA REDE DA DANCINHA
“Estou começando a me perguntar se isso é o que é estar apaixonado. Se rasgar em pedaços, para que a outra pessoa possa ficar inteira.”
Que a Ali Hazelwood é famosa pelas book redes, não podemos negar, mas será que o livro vale todo o hype?
Em A Hipótese do amor, vamos conhecer Olive, uma aluna do doutorado de biologia e precisa urgentemente arrumar um namorado fake, já que ela descobriu que sua amiga está afim do carinha que ela estava ficando.
E como um bom clichê literário, ela resolve beijar a primeira pessoa que vê pela frente, que era nada mais, nada menos do que Adam Carlsen, o cara mais odiado pelos alunos da universidade. Após Olive explicar para ele o motivo do beijo, acabam combinando que irão continuar com essa farsa, para que assim, os dois alcancem seus objetivos. Ele deseja que seus fundos de pesquisa sejam desbloqueados e Olive, bem, ela quer convencer a amiga de que já superou seu ex.
Será que isso tudo vai dar certo?
Vamos começar pelo fato de que sim, no meu ponto de vista, esse livro merece a fama que tem nas book redes. É uma leitura leve e gostosa de acompanhar. Claro que tem alguns momentos que a gente passa uma raivinha, e até vai surtar com a amiga nas redes sociais.
O ponto que me desagradou nesse livro, e podem me corrigir se estiver errada, foi a representatividade meia boca que a autora enfiou ali só para falar “olha estou representando uma minoria”. Fiquei um pouco frustrada com esse fato, já que era a primeira vez que estava lendo algo com esse tipo de representatividade, então esperava que ela fosse bem feita.
O relacionamento entre a Olive e o Adam é muito fofo e gostaria muito que esse livro fosse escrito com dois pontos de vista, já que muitas vezes a Olive estava surtando por nada e eu ficava “colega, menos” HAHAHAHAHA. Apesar de o Adam ser o oposto da Olive, acabei gostando do relacionamento deles.
No geral, é uma leitura divertida e gostosinha de acompanhar, só pecou no quesito representatividade que não foi bem desenvolvido.