Uma obra sincera e direta, porém na qual o próprio Austregésilo omite parte do seu comportamento em relação à família antes da internação. Uma obra necessária, que ilumina a discussão sobre compreensão da saúde mental no país, além da discussão familiar sobre o mesmo tema. Vale a leitura, mas vale ainda mais se aprofundar na história familiar dos Carrano Bueno e compreender melhor o ambiente que a história se desenrola. Os manicômios mudaram muito de 1977 até hoje, mas e nossa sociedade brasileira, acompanhou tais mudanças? Fica aí o questionamento.
Obs: Loucos são aqueles que responsabilizam pessoas distintas sobre tragédias históricas. Austregésilo Carrano Bueno jamais cometeu massacres em Blumenau, portanto, não lhe cabe culpa nenhuma.