bom vamos lá, o livro cria uma narrativa justamente pra mostrar como a vida é, que independente de crenças, destino ou vontade própria, que as coisas são como são, o certo e o errado se dissipam, as atitudes de cada personagem só mostram que eles são humanos, ela não tenta justificar atitude de ninguém, apenas mostrar como é a realidade, querendo ou não a vida é assim, um grande rio com suas correntezas, calmaria… a construção da história nos leva ao cru, o que importa não é a história em si, o final ou o começo, mas a construção de cada personagem, alem de uma escrita eloquente e clara.
"A gente passa a vida pelejando com o dilema de existir ou desistir, com o que é bom e o que é ruim, o certo e o errado, a morte e a vida. Essas coisas nao se separam.
O lugar que doi é o mesmo que sente arrepios. É no corpo, no amor e na liberdade de escolher as coisas que a gente fica inteiro ou despedaçado. Então, pede para a parte boa dar conta da parte ruim." essa é a minha estrofe favorita do livro. Carla Madeira é minha nova mãe da literatura brasileira. Tudo é Rio entrou para uns dos meus livros da vida. O próximo da lista é A natureza da mordida