Delberto Lyrio

Esse filme de 2011 é inferior ao de 1982, mas precisamos destacar o final espetacular, que é o começo do filme de 1982, não sendo, portanto, um remake, mas um prequel (conta uma história anterior em relação ao filme original), narrando momentos que se passaram na base norueguesa, os quais antecedem a chegada do alien (como cachorro) na base americana. Uma surpresa maravilhosa para quem assistiu o filme de 1982. Dessa forma, o final, por si só, já vale dar uma conferida.

Excelente filme, atuações e direção. Gibson mantém a característica de mostrar a realidade nua e crua das guerras, pois nelas não há glamour, só morte, violência, dor. Metal contra corpo humano só pode dar no que as cenas chocantes mostram. A parte anterior a chegada no campo de combate, nos brindam com bons diálogos e o humor do personagem de Andrew Garfield (acredita que já tem 33 anos?). Teresa Palmer esta belíssima. Gibson não tem receio de dar destaque a Bíblia nesse seu filme. Merece o parabéns de cada real cristão.

Um show de interpretação de Austin Butler e Tom Hanks. Alguns acharam que o filme só retrata a parte “boa” de Elvis, sem tocar no lado obscuro, mas não é bem assim, pois vemos, mesmo que de forma um pouco distante, seu problema com drogas, ele como perdulário, sua atração por adolescentes (inclusive Priscilla foi uma delas, com 14 anos quando conheceu Elvis, que tinha 24). O que o filme queria abordar era a relação de Elvis com o Coronel e o crescimento da fama e carreira de Elvis e isso fez muito bem! Apenas uma queixa: Não incluíram a principal canção de Elvis, a música Always on my mind que ele fez para Priscilla, após o término do casamento.

Três agentes do Mossad (serviço secreto de Israel), David, Rachel e Stephan se arriscam em uma missão em Berlim Oriental (década de 60), para capturarem um criminoso de guerra nazista (Dieter Vogel, o carrasco de Birkenau, médico que fazia experiências com judeus durante 2ª Guerra). Em 1997, porém, surgem notícias que podem trazer situações complicadas aos três, uma vez que parece que a missão não ocorreu exatamente da forma como contaram ao longo de 30 anos. Boas interpretações e reviravoltas que se destacam. Só não achei inteligente a decisão que Rachel toma ao final.

O adolescente Mark está preso em um dia que se repete a cada meia noite, e, surpreende-se ao encontrar Margaret também presa neste dia infindo. A razão de Mark e Margaret estarem presos em tal situação entendemos próximo ao final do filme. Ambos aprendem com o ocorrido que contribui para amadurecerem. Mark supera um ponto negativo em sua maneira de viver distanciado de sua família e Margaret consegue deixar passar uma situação que a fazia querer permanecer repetindo aquele seu dia. Inevitavelmente, os dois se apaixonam. Dias repetitivos não ocorrem apenas em anomalias temporais!