Ótimo filme! Sobre a representatividade homoafetiva, entre outras questões sobre minorias, é fundamental para o desenvolvimento em qualquer faixa etária. A representação de cenas de amor e carinho não é sexualizar, é trazer um olhar mais empático a essa questão, é conhecer, crescer e aprender sobre a diversidade do meio em que vive e, portanto, conviver e se tornar um ser humano, um adulto sem aversão com aquilo que é diferente. O próprio filme trás essa questão. Nimona sofre com a ignorância alheia sobre suas diversas formas de ser, é taxada como algo maligno, não teve acolhimento dessa sociedade. Que bom seria se houvesse maior interesse no conhecimento e na evolução como pessoa. A tecnologia evolui, mas o ser humano regressa. As pessoas nascem como são, ninguém "vira" e portanto não é uma cena de demonstração de amor e carinho homoafetiva que vai influenciar a mente de uma criança. Provavelmente, pode ser o estopim para ela compreender o quão vasto é o amor, e por isso, tornar-se algo normal, vívido e respeitável na mente e no coraçãozinho dela. Para enfim ser uma adulta educada, empática e acolhedora. Diferente das gerações criadas a base do medo, ódio, ignorância e censura. As futuras gerações não merecem crescer cercadas nessa bolha. A infância é a base do conhecimento da vida! :)