Charles Martins Cardoso

Como é difícil dizer o quanto amo esse álbum é quase uma volta ao primeiro disco. Está tudo ali riffs incríveis, passagens memoráveis e as letras incríveis de sempre. Acho estranho essa mania das pessoas em geral viverem de expectativas eternas, esperavam que a cada novo álbum o Rush fizesse um novo Moving Pictures. E o Rush sempre criou independentemente dessas expectativas. Pra mim esse álbum é forte e perfeito.

Lembro quando li Flores do Mal de Baudelaire foi desconcertante. Depois li Os cantos Ezra Pound e novamente me encontrei perdido numa poética labirintica. E confesso que Poema Sujo foi muito mais impactante dada sua crueza e urgência. É Impossível ser indiferente a obra de Ferreira Gullar.

Como não gostar de um álbum tão cristalino,som etereal e letras tão profundas ,quase existencialistas. 3 músicos exímios em suas habilidades compondo obras de arte coerente com os os problemas do mundo e humanos de sua época. Ouça alto e procure significados do Rushverso.

Demorei a ouvir esse álbum maravilhoso, por conta de comentários negativos. Mas enfim encontrei uma obra excepcional que tem uma aura roqueira meio On the Road e alma xamã. Não é progressivo como o resto da obra ,talvez por isso não tenha sido Tão bem aceito em sua época. Mas merece um resgate por ser incrível.

Amo essa fase dos sintetizadores do Rush. Muitos não gostaram, mas considero épica e com instrumentação genial e as letras merecem muita atenção nessa fase, simplesmente incríveis.

Um dos álbuns mais variados e divertidos de escutar da banda com um caos controlado, se é que é possível. Mas funciona incrivelmente.

Esse álbum é especial pra mim , sobretudo a música principal com suas referências a sociedade dos poetas mortos. Brilhante.

Album poderoso, com letras incríveis e arranjos feitos de forma perfeita e memorável.

Magnífico. Essencial. Realmente bom.

Esse disco essencial é arrebatador em sua poesia e inventividade musical.