Flávio Cândido

A série é imperdível. As histórias, que misturam mistério e humor com um trio de detetives atrapalhados e muito engraçados, são um show à parte. Na primeira e na segunda temporada, podemos vê-los juntos e em ação. Já na terceira temporada, a inclusão de muitos astros convidados e a separação dos protagonistas não agradaram. No entanto, na quarta temporada, eles estão novamente juntos e de volta ao prédio onde ocorrem os assassinatos. Além do trio principal, adoro a detetive William (Da'Vine Joy Randolph), que mereceu o Oscar como atriz coadjuvante, e continua participando da série (ainda bem), dando altas broncas no trio que só se mete em enrascadas. É uma série leve e divertida de assistir. Que bom que renovaram para a quinta temporada.

Uma história americana, tendo dois nomes de peso no elenco, Robert De Niro e Leonardo DiCaprio, que articulam os assassinatos de membros da tribo Osage, por causa do dinheiro que eles recebem da extração do petróleo, e até mesmo parentes, no caso de Leonardo, que se casa com Lily Gladstone, no papel de Mollie, e participa da trama para matar suas cunhadas. A inércia das autoridades locais em não investigar os crimes, deixando os assassinos impunes, vai causando revolta no telespectador. Lembra muito bem o que está acontecendo no Brasil, com o assassinato do povo Yanomami por causa do garimpo. Mas voltando a história, fazer um filme com 3h26min de duração, não se justifica. Parece que agora em Hollywood, alguns diretores estão competindo não mais pela qualidade e sim pela duração, vide "Oppenheimer" com suas 3h. Ambos os filmes possuem cenas que não fazem falta algum na trama e sinceramente, chega a cansar o telespectador. Na história, temos clássicos como "E o vento levou" e "Ben Hur" que prendem o telespectador e que quando chegam ao fim, você ainda quer mais da história, diferente de "Assassinos da Lua das Flores" e "Oppenheimer", que quando terminam, você diz: Ainda bem!