Cara, que filmaço! Excelente! É sensacional! Muito bom mesmo! Quem me conhece sabe que não assisto filme de terror porque realmente não gosto, na maioria das vezes são histórias rasas, superficiais, com efeitos sonoros e cenas de efeito apenas com a finalidade de causar medo ou riso a depender do telespectador, mas esse filme é totalmente diferente, não deveria estar na categoria de terror, está muito acima por não se enquadrar no clichê desse segmento.
É um filme que aborda temas da humanidade frente à sua liberdade de escolha numa sociedade moderna, num diálogo entre um detento e o psiquiatra responsável na decisão para condená-lo ou não, com base no seu diagnóstico. E é exatamente aí que o filme é grandioso, se passa praticamente num único cenário e a abordagem na fala desses dois personagens te prende do início ao fim, principalmente pro público que gosta de psicologia, filosofia e teologia. Sem falar na atuação impecável do ator que faz o papel do presidiário sendo cristalino em seus dois papéis em conjunto com a atuação do psiquiatra, em que este, se mostra racional, relutante e em conflito entre conhecimento, razão e perplexidade.
O filme pode não ter agradado a muitos, mas passou a mensagem que queria! Confira.