Com toda sinceridade do mundo, achei elegante e verborrágica toda resenha disponÃvel na internet sobre esse filme, mas assisti Skinamarink com mais 4 amigos: um dormiu antes da metade, um ficou no celular vendo rede social antes mesmo de chegar na metade, um foi pra cozinha umas 4 vezes durante todo o filme (preparar lanche, ir no banheiro, ou fugir daquilo mesmo), e o último sentiu o mesmo que eu: muito experimentalismo que simplesmente não desperta nada, como se estivéssemos assistindo uma câmera de vigilância da portaria de um prédio por duas horas quase. Mas todos chegamos à mesma conclusão: assistimos um videozinho cheio de barulhos e sussurros que virou hype no tiktok justamente por apresentar uma situação, mas não apresentar explicação alguma pra essa situação. Se não soubéssemos do plot explicado antes de assistirmos, não terÃamos conseguido chegar nem na metade. Vazio, arrastado, repetitivo, inócuo, mal desenvolvido, preguiçoso enquanto filme. É interessante? Sim. Pois aprendi que, se recortar as filmagens das câmeras internas da minha casa e jogar um monólogo aleatório bem criativo como áudio, posso lançar na internet como filme experimental. A critica diz que divide o público... sim, divide. Os que imergem facilmente na trama induzidos pelos textos de internet e se põem no lugar de crianças assustadas revivendo um trauma, e os que passam quase duas horas ouvindo ruÃdos, vendo vultos, diálogos sussurrados entrecortados e desconexos, e um tédio monstruoso vindo junto com o sono. obs.: todo o suposto diálogo das crianças seria incrivelmente impactante e assustador, se houvesse um mÃnimo de elementos acenando em qual direção nossa imaginação deveria seguir. Resumo: era só relataram no inÃcio do filme, que Kevin entrou em coma batendo com a cabeça caindo da escada, e tudo era fruto de seu cérebro lesionado pelo tce. Os pais dialogam pouco, pois são separados e só conversam no hospital visitando Kevin, que morre no final.