Jonathan Willian

Fui assistir com boas expectativas e saí decepcionado. É quase uma afronta à memória da Natasha Romanoff. Enredo fraco, previsível e clichê. Uma família "forçada", um vilão genérico, um plot twist fraco. O treinador, que nos quadrinhos é considerado um dos maiores lutadores, foi transformado, como em comentários anteriores, um fantoche. Natasha, em outros filmes, encarou até alienígenas com poderes no mano a mano. Aqui ela chora tomando tapas na cara do vilão. Sempre que ela precisa, um desconhecido magicamente aparece que nem o mestre dos magos com algo que ela precisa. Budapeste? São Paulo? Nada aprofundado. Gavião Arqueiro e seu tão falado encontro com Natasha? Não. Um ponto positivo do filme é a irmã, Yelena Belova, que promete um bom arco para o futuro, contanto qua a Disney não estrague essa personagem também. Em resumo, um filme medíocre com pompa de vingadores e estampa da Disney.

Eu esperava mais do filme. O contexto em que ele se apresenta no universo Marvel foi desperdiçado. As atitudes, os questionamentos, as tomadas de decisão não são coerentes com a ideia de seres superiores de 7 mil anos de idade. O início da queda é quando tomam a atitude irracional de se separarem. As decisões de cada um parecem tolas, irracionais e extremamente superficiais. O alívio cômico é exagerado dada a grandiosidade que se esperava. O arco de Angelina Jolie foi muito superficial, eu esperava mais da personagem Thena. As motivações de Ikaris, personagem de Richard Madden, convencem, já as de Kingo, personagem de Kumail Nanjiani, não. Só não estou descepcionado pelas possibilidades para o UCM. As duas cenas pós-crédito abrem a curiosidade para os próximos filmes em que esses personagens serão inseridos.