O filme imerge lentamente sobre os negócios da marca Gucci que com certeza foi o ponto fraco do mesmo. O telespectador não foi ao cinema para assistir os negócios da Gucci indo à falência. A história que deveria ser a principal é a de Maurizio e Patrizia com os negócios como pano de fundo. O diretor inverteu e colocou o relacionamento como pano de fundo, o que torna o filme desconexo e por muitas vezes, perdido. O exagero dos personagens traz tudo o que filme se propõe: CAMP! Jared Leto entregou um personagem completamente estereotipado, que é o que o Camp pede. Impecável! Merece destaque. Al Pacino e Jeremy Irons parecem estar ali apenas cumprindo contrato, atuações completamente meia-boca, o que faz com que se os personagens não existissem, ninguém daria falta. Adam Driver atuou mesmo? Ninguém se lembra dele. Não se sabe se o próprio personagem que era completamente apático ou se a atuação dele que é assim: sem sal e sem açúcar. Lady Gaga está impecável, deslumbrante. Conseguiu fazer com o que o público se descolasse da persona Lady Gaga e se entregasse á Patrizia. Ela consegue passar raiva e compaixão ao mesmo tempo para o público. De mulher traÃda á assassina em questão de minutos. O problema é o final. Não se sabe como foi a vida dela na prisão, não tem o julgamento, sua segunda filha aparece no filme do nada… o filme todo foi extremamente longo e arrastado e correram logo nos minutos finais.