Sou simplesmente apaixonada por Frida Kahlo e por tudo o que ela representou e representa não só para o México, mas para o mundo. Uma mulher incrível com uma história digna de ser pintada e contada mil vezes. Um filme sobre Friducha não só acaba sendo um projeto audacioso quanto perigoso porque falar de Frida é fácil, mas reproduzir sua essência, aí a coisa complica. “Frida Kahlo” não chega a decepcionar, porque afinal conta sim, a história da Frida e isso por si só já vale a pena. Sim, da p sentir Frida nos momentos em que a icônica casa azul é mostrada, nas paisagens onde certamente ela colocou os olhos um dia, nas músicas, mas essa mulher foi tão intensa em tudo o que fez, falou e sentiu que claro, também ficou faltando muito dela ali. Salma Hayek é mexicana, morena e linda, mas em nada se parece com Frida. Inclusive na “vibe”. Sim, artistas interpretam, mas eles precisam ter aquela vibe da pessoa que estão interpretando, e não tem a ver só com aparência. As vezes é um olhar , o jeito de sorrir. Salma não tem. Mas por ser excelente atriz, não fez feio. Apenas a alma da Frida não estava ali. Gostei do filme, me emocionei, sobretudo na cena da exposição em que ela chega de surpresa. ( não quero dar spoiler), mas ainda estou esperando um filme a altura de Magdalena Carmen Frieda Kahlo y Calderón. Ela merece e nós, seus súditos, agradecemos.