Gostei da trama principalmente porque relata os desafios da vida conjugal que vão muito além da rotina. Amei o fato da falta de apetite sexual ser do homem, mulheres gostam de sexo e abre uma reflexão importante sobre a maternidade e o sexo do casal. Ela não se sentir desejada foi o start para as suas memórias e aà entram outras questões, como a autoestima. Questionar escolhas em meio à dificuldades é bem comum e há uma coragem no enfrentamento. As emoções que a apodera ultrapassam o desejo sexual quanto ela se questiona quem é ela, os seus sonhos, sua profissão, sua vida, e isso é transformador. A sua luta pelo seu casamento é admirável. Confesso que imaginei q ela arriscaria tudo para ficar com Brad (se divorciar do marido) e continuar a optar pela monogamia, outra pauta da série. Mas, no final da 1° temporada, ela não resiste e vai ao encontro do ex, enquanto seu marido parece também ceder aos encantos da chefe. Assim, parece se fortalecer a impossibilidade da monogamia como pilar de sustentação do casamento. Fiquei frustrada com isso... mas, vamos à 2° temporada.