“Como posso faze-lo entender que ele não me criou? Ele comete o mesmo erro que os outros quando olham para uma pessoa de mente débil e riem porque não entendem que existem sentimentos humanos envolvidos. Ele não percebe que eu era uma pessoa antes de vir para cá. ”
Charlie é um homem na casa dos 30 que nasceu com 71 Q.I, o que significa que ele é uma pessoa com deficiência. Uma cirurgia revolucionária que promete aumentar o Q.I do paciente é criada. Com essa chance de ser finalmente tão inteligente como ele sempre quis, Charlie se propõe a ser cobaia dessa experiência.
A sua inteligência cresce rapidamente, tanto que fica mais inteligente que os médicos que pesquisaram e realizaram o experimento. Mas como se lida com isso? Será que é fácil? Charlie só precisava aumentar sua inteligência e seria feliz?
Se eu tivesse que escolher uma palavra para descrever essa obra eu diria sensível! Por que isso diz tudo sobre o Charlie, nosso personagem principal. Suas descrições tem o tom de inocência e ele comove qualquer um que se propõe a conhecer esse clássico.
Todas as marcações feitas no meu livro dizem o quanto eu amei ele, tudo por conta de Charlie Gordon, a pessoa sensível e doce que ele é conquista qualquer um de cara, mas ele acredita que só será 100% feliz sendo tão inteligente quanto todos os que ele conhece.
A cirurgia é um sucesso e sua inteligência cresce rapidamente, mas logo ele percebe os desafios dessa nova vida. A aceitação que ele esperava e a recepção com essa novidade não acontece e ele logo percebe que talvez ter esse Q.I que ele almejava não trouxesse a felicidade e contentamento que ele imaginava.
@renalivros